O Jornal do Povo Paraná dá os parabéns para Quitandinha, que comemora aniversário de 52 anos de emancipação nesta quinta-feira, dia 06 de junho. O município conta com 541 km² de extensão territorial e limita-se com Lapa, Contenda, Mandirituba, Agudos do Sul, Campo do Tenente e Piên.

Localizado a cerca de 55 quilômetros de Curitiba, atualmente o município conta com aproximadamente 18 mil habitantes e hoje conta com a chegada de novas empresas no município que têm força na agricultura, com  milho, feijão e fumo como destaque.  Para comemorar a data festiva, o município prepara atos cívicos nas escolas, já que a Festa do Produtor Rural, evento que marca o aniversário de Quitandinha, foi transferida para o segundo semestre. Esse adiamento, segundo a Comissão Organizadora do evento, ocorre em virtude das Santas Missões Capuchinhas, que está acontecendo no município de Quitandinha neste mês de junho. As Missões encerram no dia 16 de junho, na Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus da Cana Verde.

História
Tem-se como certo que o primeiro cidadão a fixar residência em Areia Branca (primeiro nome de Quitandinha) foi Bento Dias de Morais. Através de pesquisas realizadas com antigos moradores da região, chegou-se à conclusão de que, quando a localidade ainda era sertão, uma família denominada Pretos, entre os quais Carolina Preto, viajando em rudes canoas, subiu o Rio da Várzea e adquiriu uma área de terras à margem direita do rio, onde fixou residência.

Em seguida, outra família, desta vez a família Branco, subindo também o Rio da Várzea, estabeleceu-se com seus pertences à margem direita do mesmo rio, tendo como linha divisória o Arroio do Turvo.

Mais tarde Bento Dias de Morais, à procura de terras, verificou que entre os arroios da campina e do Turvo existia uma área de terras desocupada, justamente onde se situa hoje a sede do município de Quitandinha. Com a vinda destas primeiras pessoas, outras foram se instalando nessa região, formando-se assim o primeiro reduto de moradores. A localidade tomou o nome de Areia Branca em razão da cor cristalina das areias deixadas nas margens do rio, por ocasião das cheias.

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