Jornal do Povo Paraná

Christiane Yared divulga texto no Facebook ligando caso Evangélico ao caso Ribas Carli

yaredChristiane Yared, mãe de uma das vítimas mortas no acidente envolvendo o ex-deputado Fernando Ribas Carli, divulgou em seu Facebook pessoal um texto de Cláudio Fajardo que suscita dúvidas sobre a investigação do Caso Hospital Evangélico e faz uma ilação com “quê” de teoria da conspiração mas que responde, teoricamente, muitas perguntas, leia o texto e tire suas próprias conclusões:

Assista o comentário em vídeo sobre o caso Evangélico

 

Texto retirado do Facebook pessoal de Christiane Yared
O CASO DO EVANGÉLICO PODE SER MUITO MAIS ESCABROSO DO QUE OS JORNAIS NOTICIAM
Por Cláudio Fajardo


Não posso citar nomes, não posso citar fatos com precisão para não correr o risco de ser processado por gente poderosa. . Posso, no entanto, falar por suposição, por hipótese, e assim fazer com que outras pessoas compartilhem comigo em pensamento coisas que não posso garantir serem verdadeiras, apesar das informações verdadeiras que tenho sobre o caso.
Imaginem uma família poderosa, amiga de outra família poderosa virem seus filhos envolvidos num acidente automobilístico criminoso onde os filhos de outras famílias não poderosas morreram. Imaginem provas cabais serem destruídas, imaginem perícias serem alteradas, imaginem as famílias poderosas influenciando a justiça e fazendo tantas outras coisas ilegais, imorais e sórdidas para proteger os filhos culpados pelo acidente. Imaginem os filhos dos poderosos serem flagrados alcoolizados com provas testemunhais e laboratoriais. Imaginem a pressão para que a pessoa, médica, responsável pelo atestado do alcoolismo sofreu para mudar o resultado e, apesar de toda a pressão, não tenha mudado.
Imaginem, por último, depois de todo o escândalo do Evangélico, em pleno Tribunal do Júri, no julgamento dos filhinhos dos poderosos, o advogado de defesa dos réus brandir a prova do atestado de alcoolismo anexada ao processo:

“Excelência, doutor juiz, senhores promotores, senhoras e senhores: Dentre tantas provas tentando incriminar os réus, restou uma que pode levá-los à condenação por crime doloso: é a prova de que eles estavam embriagados no ato que culminou com a morte de dois outros jovens. Essa prova é um atestado de laboratório assinado por um médico. Esse atestado é que pode ser a peça fundamental do processo para julgá-los por crime doloso. Excelência, promotores, senhoras e senhores, toda a confiança, credibilidade, responsabilidade e ética é o que se exige de quem assina um atestado como esse. Agora, excelência, promotores, senhoras e senhores, sabem os senhores quem assina esse atestado, sabem quem teve a autoridade para assinar esse atestado? Qual é a pessoa, médica, autoridade eticamente responsável, de fé pública, de confiança e competência que assina esse atestado senhores? É inacreditável, mas a pessoa que assinou esse atestado é a doutora chefe da UTI do Hospital Evangélico, presa durante uma investigação sobre mortes induzidas no referido hospital. É a doutora Virgínia Soares de Souza.”

Não será isso estarrecedor? Pois é, isso é muito mais do que uma ironia. A desmoralização da doutora Virgínia não será um prato cheio para a defesa dos filhinhos dos poderosos?

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Existe muita verdade sobre o que li logo acima. Estranhamente a defesa insistiu que o STJ analisasse antes do julgamento os recursos do MP que pedia que o “exame de sangue” realizado no Evangélico fosse julgado pelo TJPR e reconduzido ao processo. Esta decisão do STJ suspendeu o julgamento. Existe um dossiê da Dra. Virgínia que prova a existência além do álcool, mas também de outra substância no sangue, da presença de vários políticos dentre eles do Beto e do Requião e que o ex-deputado nunca esteve em estado de coma, contrariando a assessoria de imprensa do próprio Evangélico que anunciava na ocasião que Carli Filho estaria em coma e que ficaria por tempo indeterminado.

Mentiras e mais mentiras. Almas sendo compradas pelo DIABO através do poder, da ilusão de cargos e facilidades, da troca de favores.

Uma vergonha!

Fim da transcrição


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